O Carnaval de Veneza surgiu a partir de celebrações da elite intelectualizada, cuja fantasias e máscaras eram inspiradas nos personagens da Commedia Dell'Arte, onde figuravam pierrôs, colombinas e polichinelos. Os festejos chegavam a durar até seis meses.
Em Veneza, o Carnaval começava oficialmente com o Liston delle Maschere, o caminho das máscaras, que era o passeio dado pelos habitantes que, elegantemente vestidos e usando suas máscaras, expunham suas riquezas em sedas e jóias. Primeiro pelo Campo de Santo Stefano, e mais tarde pela Praça de S. Marcos.
As touradas ao estilo de Pamplona, introduzidas em Veneza no século XVII, foram muito populares até o início do século XIX. Ocorriam desde o primeiro dia até o último domingo de Carnaval, exceto na sexta-feira.
Atualmente, o Carnaval de Veneza atrai um incontável número de turistas, que se reúnem na Praça de S. Marcos para comemorar e admirar o luxo das vestimentas semelhantes aos trajes elegantes e de bom gosto dos séculos XVII e XVIII. A alta sociedade internacional reúne-se nos salões de hotéis de luxo, onde organizam-se bailes, nos quais se dançam valsa, tarantela e até samba.
Uma das máscaras mais procuradas é a tradicional "bauta", máscara branca em forma de bico, completada por um chapéu de três pontas, um "tabarro( casaco largo ), e uma capa preta de seda cobrindo os ombros e o pescoço, que recria o nobre veneziano nas suas idas secretas aos cassinos, reuniões e moradas de amores ilícitos.
A utilização de máscaras demonstra a fantasia de se viver um personagem completamente diferente, dando outra identidade ao folião.
Grupo:
João Pedro
Lucas Thierry
Luísa Cândia
Mariana Dias
Nicole Donato
Nuala Habib
Sara Santos
Shyenne Pinheiro
email: karlmarx1a@yahoo.com.br - 1º A
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